quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Tértulia semanal da MEPAJ: Ciúmes!

Mas uma reflexão para a nossa Tertúlia!!!




Boa tarde galera, tudo bem ? 

A tertúlia desta semana aborda um tema bastante presente na vida de muitas pessoas, o ciúmes, aonde muitas pessoas pelo motivo do ciúme e insegurança acabam perdendo relacionamentos, afastando pessoas queridas, amizades, desta forma acabam sozinhas e vivendo um enorme vazio existencial! 

Queremos convida-los a reflexão deste tema e saber qual seria a melhor forma de minimizar ou controlar este sentimento:

Seguem alternativas :

A) conversaria com as pessoas que estivessem me causando ciúme para que elas pudessem melhorar o comportamento delas 

B) praticaria meditação para controlar meus sentimentos 

C) conversaria com alguém que tenha passado pela mesma situação, para saber como agir diante do problema

D) No caso de um relacionamento afetivo, se meu par não mudasse de postura eu terminaria a relação na esperança de encontrar alguém que atendesse minhas expectativas

E) nenhuma das alternativas acima...

Relate sua resposta abaixo 👇

OBS: Para todos que preferirem responder no anonimato segue abaixo o link do questionário, lembrando que o acesso é muito simples e rápido, em breve postaremos o áudio com a resolução da nossa tertúlia semanal...

Responda ao questionário: https://pt.surveymonkey.com/r/2JM3FJC

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Recados da semana!!!

Nesta semana teremos visita assistencial!!!



Fala Galera, boa noite! Como vocês estão? Espero que bem e estejam descansando nesse feriadão!!!

Então como vocês sabem esse final de semana será agitado para nós da mocidade pois teremos  a nossa reunião semanal às 10:30   da manhã com o seguinte tema "Além de mim: Uma perspectiva fraterna sobre o outro".

Como vocês podem ver é um tema muito bacana e atual, pois  ultimamente  não temos visto muito isso na sociedade, lá poderemos discutir as formas como podemos fazer isso com as outras pessoas carinhosamente, por isso não percam.

E o mais importante. Não se esqueçam de que neste domingo, dia 27/01 teremos a visita assistencial no Lar Maria Maymard. Vamos agitar essa visita hein! 

Vamos passar um tempo com as crianças de lá, passar um pouco do nosso amor, carinho e afeto pra elas, pois por mais que as funcionárias façam o possível, não tem como darem atenção e carinho a todas, e com a nossa ida lá poderemos ajudá-las e ao mesmo tempo colocarmos em prática tudo que nos domingos aprendemos, que é o amor na sua forma mais bela e pura. Nada melhor do que demonstrarmos um pouco dele com essas crianças.

Primeiro teremos de manhã a mocidade, então saímos pra almoçar e às 14 horas nos encontramos na frente do paz e amor para depois irmos ao Lar Maria Maymard. Lembrando que levaremos algumas doações, tipo detergente, sabão, papel, café, açúcar entre outras coisas.


Passaremos a tarde lá, contamos com a presença de todos!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Trabalhos espíritas e o Medo da Morte (os Mensageiros, Capítulos 47 e 48)!!!

Texto referente ao tema de 20/01: "Trabalhos espiritas e o Medo da Morte" (Os Mensageiros, Capítulos 47 e 48)!!!

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Desde 2008 a Mocidade Espírita do Paz e Amor tem feito um estudo minucioso das obras da série André Luiz, psicogafada por Chico Xavier. Começamos por “Nosso Lar” e, quase onze anos depois, estamos terminando o segundo livro da série: “Os Mensageiros”. Logo se vê que não há pressa de nossa parte no estudo destas obras. Nos dedicamos a elas em um tema a cada dois meses, dois capítulos por tema, buscando esmiuçar atentamente os aprendizados que os livros nos fornecem. O objetivo central é apresentar, paralelamente aos temas focados em nosso automelhoramento - que tratamos nas demais reuniões -, um exemplo prático dos frutos que colhemos na vida espiritual após uma existência de semeaduras predominantemente materiais ou, por outro lado, de valorização dos bens espirituais.



Os capítulos 47 e 48 retratam de maneira bastante lúdica a movimentação dos espíritos durante os trabalhos dentro da casa espírita. A dinâmica de trabalho dos benfeitores espirituais é mostrada passo a passo, dando-nos explicações valiosas que mostram a importância de valorizarmos a ação da casa espírita não só no aprendizado dos encarnados que a frequentam mas também na evolução de legiões de espíritos desencarnados que são para lá levados. Além do que, estes capítulos nos levam a uma reflexão aprofundada sobre a relação das pessoas com a morte e evidencia o quão essencial se faz um preparo religioso robusto para que estejamos preparados para o momento derradeiro. Este preparo religioso, no entanto, não diz respeito à obediência às normas e dogmas impostos pelos templos, mas se refere à prática da religiosidade, que é o “diálogo” mais ou menos frequente que travamos com nossa espiritualidade. É a consciência do eu-espírito e, consequentemente, o contato que estabelecemos com a divindade durante a encarnação. Uma religiosidade fraca consiste em pouco contato com nosso verdadeiro eu, o eu imortal que sobrevive à travessia da desencarnação, e uma religiosidade forte significa a total consciência sobre a realidade espiritual e sobre os valores realmente importantes para a felicidade do espírito no longo prazo.



O capítulo 47 trata mais intimamente da dinâmica de serviços empregada pelos espíritos durante o trabalho na casa. André Luiz destaca a dificuldade de se obter resultados efetivos na esfera carnal por conta da instabilidade dos frequentadores. A grande maioria manifesta a impossibilidade de concentração, uns dispersando a cada poucos minutos e direcionando seus pensamentos para assuntos triviais do dia-a-dia, outros cochilando sem pudor em meio aos trabalhos, e outros ainda emanavam pelo pensamento elevadas expectativas que acabavam por perturbar ainda mais o ambiente. Tais comportamentos promoviam ali um ambiente prejudicial às capacidades mediúnicas dos trabalhadores, assim como impediam que o palestrante desse um rumo retilíneo ao seu raciocínio, fazendo-o perder mais de uma vezes o “fio das ideias”. Aniceto, o orientador de André Luiz, esclarece que a concentração nas questões espirituais é muito complicada quando as pessoas não dedicam qualquer momento de sua rotina à prática da religiosidade e nem mesmo elevam seu pensamento a Deus para uma simples prece de agradecimento. Esperar concentrar-se nos trabalhos espirituais nestas condições é pura ilusão.



Enquanto os trabalhadores espirituais buscavam acordar os dorminhocos e neutralizar as vibrações nocivas dos mais desconcentrados, dois trabalhadores solicitaram ao coordenador que pudessem se comunicar diretamente com seus entes queridos presentes na palestra, ao que o mesmo respondeu que tais intervenções mais os prejudicaria que ajudaria, pois os tornariam dependentes e preguiçosos, além de que, pelo fato de estes encarnados se encontrarem tão resistentes às ideias de espiritualidade, o esforço destas intervenções se configurariam num desperdício de valiosos tempo e energia para estes laboriosos trabalhadores.



No capítulo 48, outros esclarecimentos são dados em relação àquele trabalho realizado na casa espírita. Um deles é uma coisa que muitos espíritas devem se perguntar: Afinal por que os espíritos benfeitores levam os desencarnados necessitados à casa espírita para tratá-los? Não seria melhor levá-los a ambientes mais elevados da própria dimensão espiritual para fazê-lo? Aniceto nos explica que isso ocorre, primeiramente, porque os espíritos recém-desencarnados possuem uma necessidade muito comum de agrupamento com aqueles que ainda vivem na Terra, pois ainda é cedo demais para se desligarem de seus costumes terrenos. Sentem, portanto, “saudade do rebanho” de encarnados. Além disso, sua adaptação à pátria espiritual se dá gradativamente e é mais eficiente se convivem em meio aos dois mundos simultaneamente. Em segundo lugar, os encarnados têm uma grande utilidade para o tratamento espiritual dos necessitados, pois possuem o fluido magnético animal que anima seus corpos, e tal fluido pode ser manipulado pelos benfeitores na aplicação de passes magnéticos para tratamento dos desencarnados em condições inferiores. Sendo assim, segundo Aniceto, até mesmo os frequentadores dorminhocos e desconcentrados contribuem para o trabalho, apenas oferecendo sua presença.



Em seguida, Aniceto e seus pupilos receberam um pedido de auxílio. Ali perto uma moça recém-desencarnada recusava-se a deixar seu corpo, crente de ainda estar viva. Seu noivo, desencarnado poucos meses antes, postava-se ao seu lado com semblante preocupado, suplicante, pedindo a ela que partisse consigo e que deixasse para trás o mundo das coisas perecíveis rumo às maravilhas da vida eterna. A moça, porém, estava aterrorizada. Sequer queria abrir os olhos para olhá-lo de tanto medo. Aniceto interveio e pediu ao rapaz que se afastasse um pouco, tranquilizando-o. Ele então agiu e conversou com a moça como se fosse um médico da Terra e ela se acalmou, demonstrando que ainda acreditava piamente estar viva. O bondoso orientador lhe recomendou dormir um pouco e a moça assim o fez porque realmente se sentia muito cansada. Quando ele lhe aplicou o passe magnético, a moça caiu em sono profundo e pôde ser levada pelo noivo à colônia espiritual mais próxima.



Aniceto comenta que esta relutância em aceitar o momento derradeiro se dá, em grande parte, pela falta de preparação religiosa das pessoas durante a encarnação. Acrescenta ele que aquela mulher era uma pessoa espontaneamente bondosa e por isso não necessitaria de um período de expurgo nas regiões umbralinas antes de prosseguir para os próximos estágios de seu aprendizado. No entanto, a absorção de noções de mundo de nossa cultura predominantemente materialista faz com que afastemos qualquer reflexão sobre a inevitabilidade do momento da morte. Nossa sociedade ocidental, com o advento do iluminismo, acabou por romper bruscamente com o pensamento da espiritualidade, e por motivos totalmente compreensíveis - já que a sociedade medieval estava imersa num regime monárquico orientado intimamente pelos dogmas da igreja. As pessoas por muito tempo utilizaram a religião como forma de exercer poder, e isso levou boa parte da sociedade na época - em especial os mais questionadores - a adquirir grande repulsa pela ideia de religião, ao invés de rejeitar apenas os que dela abusavam.



Na modernidade, ciência e religião são totalmente separadas e não se misturam. A “ciência esclarece e ilumina” e a “religião emburrece e obscurece”. Sendo assim, a rejeição de uma pela outra cresceu a níveis alarmantes, e as consequências deste antagonismo irracional resultou no estado emocional instável da coletividade nos tempos atuais. Afinal, a racionalidade científica, ainda que nos proporcione imensas facilidades, se não estiver acompanhada da iluminação espiritual e de uma perspectiva da vida futura não preenche a totalidade de nosso ser. Nos deixa, portanto, incompletos.



No sistema capitalista vigente, faz-se também necessário criar, constantemente, demanda para a oferta que garantirá o crescimento econômico ano após ano. Esta prática culmina na criação de necessidades e hábitos de consumo através da propaganda e do marketing. E o marketing, por sua vez, no intuito de fidelizar a demanda, associa ideias poderosas aos produtos que estão à venda. Sobretudo, busca convencer o vulgo de que seu produto trará a felicidade instantaneamente. Ora, o que é mais anticlímax para alcançar a felicidade do que a lembrança de que vamos morrer? A morte representa justamente o abandono de tudo aquilo que pode ser comprado. A ruptura com todas as alegrias terrenas que a cultura moderna idolatra. Portanto, por ser anticlímax, a morte acaba sendo marginalizada pelas mídias de todos os tipos, sendo tratada quase como inexistente em livros, filmes e programas de TV. Logo, o medo que temos da travessia - natural por nosso desconhecimento em relação à morte - é fortificado pela rejeição absorvida no entretenimento e nos costumes. Paralelamente, o apego que desenvolvemos em relação à vida na Terra e aos entes queridos agrava o horror que temos do momento de desencarne, pois nos assusta enormemente pensar que não estará mais ao nosso alcance (mesmo que por um breve período de tempo) uma pessoa que sempre nos foi acessível e cujo amor sempre esteve à nossa disposição.



Sendo assim, quando Aniceto diz que falta preparo religioso às pessoas para que passem pela transição com maior tranquilidade, ele não se refere à necessidade de seguirmos normas dentro de determinada doutrina, mas de refletirmos mais frequentemente sobre a natureza da verdadeira vida, a eterna vida do espirito imortal. Trata-se de despertar a consciência espiritual para entender que a atual existência nada mais é que uma viagem da qual levamos somente os frutos de nossas próprias ações, e para compreender que nossa felicidade dependerá do esforço que empregamos para fazer os outros mais felizes, sejam eles próximos ou não. Contudo, refletir sobre a verdadeira vida consiste também em manter em mente a inevitabilidade da morte. Pois a morte, juntamente com a reencarnação e com a busca incessante do ser pelo progresso, compõe o ciclo perfeito da existência espiritual, o ciclo que nos levará um dia para os braços ternos do Pai, e que pode ser representado pela bela frase de Kardec: “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Tertúlia da MEPAJ: Como lidar com o medo?

Vamos refletir sobre isso!!!

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1. Cada um de nós carregamos em nossas bagagens de vida algum tipo de medo ou “monstros”, como, por exemplo, falar em público, conhecer novas pessoas, encarar novos desafios, sair da zona de conforto, entre outros, que por muitas vezes nos geram bloqueios e nos impedem de seguir em frente e até mesmo de realizarmos determinados sonhos!

Gostaria de convidar a todos a refletir sobre quais seriam seus medos, como lidar com esta situação, como superá-la, o que fariam para se libertar?


Para votar, siga o link abaixo:

https://pt.surveymonkey.com/r/SNGD69S

sábado, 19 de janeiro de 2019

Recados da Semana!!!

Nesta semana teremos Evangelho no Lar e domingo Mocidade!!!!



Fala Galera, boa noite!

Neste sábado dia 19/01, teremos o primeiro Evangelho no Lar do ano! Nele iremos visitar a casa de uma amiga querida da mocidade, a Mayara Furlan. No evangelho vamos debater sobre um trecho ao acaso do evangelho de uma forma muito descontraída e instrutiva . A conversa será muito gostosa e rola solta até as 20h30, quando começa a comilança e o bate-papo pra a gente se atualizar do que ta rolando na vida do outro.
Nós iremos nos encontrar às 17h30 no paz e amor e de lá iremos juntos até a casa dela que é pertinho de lá.




Já nesse domingo teremos a Mocidade às 10h30, e no nosso tema continuaremos com o estudo do livro Mensageiros, serão os capítulos 47 e 48.

Os mensageiros é o livro de continuidade de Nosso Lar, e conta detalhadamente como é a vida espiritual logo após o desencarne, um tema muito interessante recomendo a todos a presença na mocidade pra discutimos e aprendemos mais sobre esse tema.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

O ser perfectível: O destino do Espírito!!!

Texto Referente ao Tema de 13/01: " O ser perfectível: O destino do Espirito".

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Semana passada tratamos da Lei de Adoração, que dentro dos três deveres que o Espírito atento à sua necessidade de evolução precisa honrar, se enquadra em seu dever para com Deus. Os outros dois deveres consistem em sua preocupação com a natureza das relações que mantém consigo mesmo, e também aquelas que cultiva com o outro. Neste tema trataremos mais intimamente de nossa relação conosco mesmo, utilizando-nos das leis morais correspondentes à mesma.



Muitos de nós já ouviu dizer, pois é lugar comum no Espiritismo, que a lei de Deus foi inscrita em nós mesmos no momento da criação. O leitor atento de o Livro dos Espíritos vai certamente notar também que esta inscrição opera em nós como um aconselhamento constante no âmbito consciencial, sutilmente chamando nossa atenção para os possíveis equívocos que possamos ter cometido na vida moral. A relevância dos conselhos que a consciência (produto da lei de Deus inscrita em nós) nos fornece, entretanto, dependerá do quanto estamos sintonizados com ela. Caso estejamos fortemente empenhados em fazer o mal, ela não será nada mais que uma voz rouca sufocada pelos altos ruídos da vida mundana. Mas se bem utilizada, a voz interior da lei divina será sempre uma fonte inesgotável de renovação e de orientação nos caminhos tortuosos que a vida impõe.



Conforme podemos verificar no estudo da obra supracitada, entre as características da lei natural divina está o dever do Espírito em progredir sempre, rumo ao seu destino da perfeição relativa, ou seja, num patamar abaixo do Criador, perfeito dentro dos parâmetros da criatura. Esta norma intrínseca à nossa existência gera um desejo incessante por avançar. E mesmo que o ser se mostre arredio no nível da consciência, seu subconsciente frequentemente o direciona para caminhos que irão lhe proporcionar valiosos aprendizados. Quem afinal nunca se sentiu impelido a, sem razões aparentes, viver situações que evidentemente resultariam em sofrimento e só depois de alguns anos condenou as próprias escolhas, perguntando-se aonde estava com a cabeça naquela época? Isso não significa, obviamente, que todas as nossas más escolhas foram fruto deste desejo inconsciente por progresso. Muito pelo contrário, se déssemos a devida atenção a esta voz interior que nos convida a sermos melhores, nem precisaríamos sucumbir para aprender, mas nos esforçaríamos verdadeiramente para evitar tais situações. Contudo, como temos um senso moral ainda bastante defasado, nosso subconsciente, depois de um algum tempo de estagnação moral, acaba apelando para esta tática no intuito de nos fazer avançar na marra, como se fosse um tratamento de choque.



A vigilância das leis morais do Livro dos Espíritos que estão ligadas aos nossos deveres conosco mesmos é essencial para que atinjamos o objetivo do progresso que nossas almas tanto anseiam. A Lei do trabalho nos possibilita o desenvolvimento da inteligência, pois nos dias de trabalho somos constantemente confrontados por situações que nos levam a superar todos os nossos limites. Por outro lado, através do trabalho também somos os instrumentos de que Deus se dispõe para desenvolver o meio no qual estamos inseridos.



A Lei de Reprodução - ferramenta cujo objetivo biológico é a perpetuação da espécie - nos propicia a maravilha da reencarnação. Mas os mecanismos do sexo, se usados com vistas à satisfação da sensualidade, torna-se objeto de perdição do espírito nos caminhos da vida, pois se no reino animal o sexo é apenas uma ferramenta de reprodução, no hominal ele se torna a coroação do amor entre dois espíritos parceiros na jornada da evolução.



A Lei de Conservação nos dá o impulso necessário à autopreservação, sem a qual não nos importaríamos em manter nossas próprias vidas, e, consequentemente, teríamos nossas vidas facilmente abreviadas cedo demais por situações que poderiam ser evitadas com um pouco mais de zelo. Desta maneira, não fugiríamos dos perigos e nem buscaríamos absorver energia através da alimentação e, portanto, não viveríamos o suficiente para aprender o que a encarnação neste mundo pode nos ensinar.



Por fim, a Lei de Destruição, que é intrínseca à natureza da matéria. Pois tudo o que existe no reino das formas deve, eventualmente, perecer. A destruição nada mais é que a renovação das formas, que são destruídas para tomarem outras características, em outros lugares. Não à toa, a ciência recentemente confirmou que nossos corpos têm poeira estelar em sua composição. Além de cumprir o papel da renovação, a destruição possibilita a reencarnação dos espíritos, através da morte do ser velho para o renascimento de um ser novo. Não fosse a reencarnação e tivéssemos de viver a vida eterna na terra, rápido chegaria o momento em que os possíveis aprendizados desta existência se esgotariam. Necessário é que estagiemos em variadas sociedades, classes sociais, situações familiares e profissionais para estarmos sempre ampliando nossos conhecimentos e aprimorando nosso senso moral.



Ainda assim, a destruição deixa-nos quase sempre um gosto amargo na boca, pois representa o fim de ciclos que pouco ou nada compreendemos. Tomamos o perecimento da matéria pelo fim da existência e recebemos a destruição com tristeza e desespero. Devido à crença niilista que tem ganhado força desde o iluminismo, perdemos nossa capacidade de nutrir fé pelo futuro. E esta fé é a certeza de que o espírito possui sim um fim: nascer, morrer, renascer ainda é progredir sempre, conforme consta na lápide do codificador da doutrina espírita. Seu destino é tornar-se perfeito e, por consequência, adquirir a felicidade eterna. Se alienado deste destino, o espírito rompe com sua natureza divina e perde a conexão com a fonte fecunda da energia criadora do Universo. Os resultados disso são estas grandes chagas que vemos hoje generalizadas entre a humanidade.



O ser humano, afinal, por conta dos séculos de evolução, bem ou mal aprendeu a viver com o calor escaldante, com o frio intenso ou em meio aos conflitos, mas de maneira nenhuma consegue viver sem perspectiva de futuro. Se, proposital ou intencionalmente, desconstruímos a perspectiva de futuro de alguém sem lhe dar nenhuma outra em troca para refletir, nós já o matamos. Vemos exemplos disso diariamente; pessoas que se entregam às mais sofríveis provações sem reclamar porque possuem uma perspectiva de futuro na qual confiam e sabem que alcançarão em breve, e pelo outro lado, aqueles que usufruem de uma vida abastada e cheia de momentos de lazer mas não possuem qualquer perspectiva do que virá no futuro e por isso seu emocional adoece lentamente sem que saibam o motivo.



Há, entretanto, uma vida futura a nos aguardar. Não somos andarilhos que erram sem ter um objetivo fixo, mas sim peregrinos, migrando de um local para outro em busca do automelhoramento e com a consciência de que cedo ou tarde voltaremos ao lar para colher os frutos de nosso trabalho. O perecimento da forma é inevitável para cumprir o papel da renovação, mas não atinge a nós espíritos. E disso temos conhecimento porque há mais ou menos 200 anos o mundo dos vivos estendeu a mão ao mundo dos que irão morrer. Vieram até nós para anunciar: “irmãos, somos imortais!”. A morte é uma travessia. Apenas a mudança do veículo pelo qual o espírito se expressa.



Somos o que pensamos que somos. Isto é, vivemos de acordo com o que acreditamos ser e acabamos buscando nos tornar, constantemente e cada vez mais, este indivíduo que idealizamos. E só entra em sintonia conosco aquilo com que nos identificamos, mais ou menos. Por isso, se nos identificamos plenamente com o mundo material e com os gozos que esta vida proporciona, estamos fundamentando nossa existência com elementos perecíveis, que irão morrer. Ora, se vivemos suportados por alicerces impermanentes e mortais isso significa que existimos aqui como meio mortos meio vivos. E o morto vivo vive uma vida que é meio morte e meio vida.



Portanto, sabendo que somos imortais, não há sentido em vivermos como mortos vivos, nos apoiando em coisas que serão, invariavelmente, levadas pelo tempo. Viva como um imortal e aja como um imortal até mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Não ame como se possuísse as pessoas, pois estamos lado a lado com pessoas que amamos no intuito de progredirmos e ajudarmos a progredir. Ame como um imortal. Um imortal que pensa verdadeiramente no bem dos outros e não exige condições para fazer o bem a eles mas o faz porque sabe que um imortal deve levar desta encarnação o maior número de afetos que conseguir nutrir. Um imortal que sabe que o reencontro entre os que se amam virá em algum lugar do tempo, mesmo que deixem a Terra em momentos diferentes de suas histórias. Desperte sua consciência espiritual para transformar sua conduta na de um imortal que se atenta, acima de tudo, às más tendências que deve domar e às virtudes que pode adquirir em sua jornada terrena.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Artigo referente ao tema de 06/01:"Deus e Eu: A Origem do Espirito"(parte 2)


Deus e eu: A origem de nosso ser.

Quando Divaldo Pereira Franco iniciou seus estudos no Espiritismo, perguntou ao seu guia espiritual por onde deveria começar. A resposta, como não poderia deixar de ser, foi: “leia o Livro dos Espíritos”. Como ainda era bastante jovem e a linguagem deste livro um tanto complexa, Divaldo prosseguiu com dificuldade, lendo-o com consultas frequentes ao dicionário. E quando ele finalmente terminou, voltou a questionar seu mentor sobre qual obra deveria estudar. A resposta foi rápida: “leia o Livro dos Espíritos”. E lá foi ele reler a obra, desta vez com uma compreensão melhor e mais acurada de seus mais variados ensinamentos. Ao final de sua segunda leitura foi instruído a lê-lo por uma terceira vez. E foi então que ele percebeu que poderia ler a obra quantas vezes fosse que jamais deixaria de aprender coisas novas sobre a vida espiritual e sobre as estratégias possíveis para atingir a meta da reforma íntima.

Antes dissemos que são chegados os tempos do Homo Moralis (o homem moral). O homem que se preocupa majoritariamente com o melhoramento de si mesmo no objetivo de construir um mundo melhor. Mas, se estivermos à procura de um guia seguro para assumirmos as características deste ser, o Livro dos Espíritos nos oferece um conjunto completo de leis morais que, se colocadas em prática, certamente nos levarão a atingir nossa meta. São as Leis Morais da terceira parte do Livro dos Espíritos. E no mês de janeiro de 2019, na Mocidade Espirita do Paz e Amor Jesus (MEPAJ), iremos abordar brevemente estas leis em nossos temas dominicais no intuito de estimular tanto o estudo aprofundado da obra quanto a reflexão íntima dos mocidandos, começando pela Lei de Adoração.

Segundo o Livro dos Espíritos, a Lei de Adoração consiste na elevação do pensamento a Deus e que através da adoração o homem aproxima dEle seu espírito. Podemos dizer que, se fazer o bem e praticar a caridade são ações que renovam totalmente nossas energias e alimentam nossas almas para os dias de luta que enfrentamos em nossas vidas, a aproximação de Deus é por si só um alimento tão poderoso quanto a boa conduta, pois conversar com Deus é como receber a luz que nos permitirá realizar a fotossíntese da alma, criando assim, através dEle, o alimento que fortifica e encoraja. E esta aproximação, como citado na obra, pode ser feita pela elevação do pensamento e pela prece, mas certamente a forma mais eficiente de realizá-la é por meio das virtudes que adquirimos na vida prática. Nada agrada mais a Deus que um filho empenhado em fazer as melhores escolhas, independente do meio em que esteja inserido.

Frequentemente dizemos que evoluir é a tarefa central da existência dos espíritos, mas poucas vezes lembramos que, na realidade, evoluir é ainda um meio - ainda que seja o principal - para o nosso real objetivo, que é chegar a Deus, nosso Pai. Retornar aos braços ternos que nos geraram e encontrar a felicidade no colo daquEle a quem tudo devemos. O Iluminismo surgiu com a proposta do homem autoiluminado, inteligente e crítico, que esclarece a si mesmo. Um homem autossuficiente em sua busca pela felicidade. O movimento, que pôs fim à era medieval, foi um justo questionamento ao obscurantismo propagado pelas instituições religiosas por séculos a fio, sempre impondo crenças e explicando fenômenos com dogmas irracionais. No entanto, o homem tem uma necessidade intrínseca de amor. Precisa de uma fonte de amor tanto quanto necessita desenvolver sua inteligência. Tendo uma e carecendo de outra fica emocionalmente coxo.

Logo, o homem autoiluminado pôde se satisfazer momentaneamente com a busca do conhecimento sem restrições, mas não demorou para que começasse a sentir a limitação de suas energias, pois nenhum rio continua correndo caso se desconecte da fonte. Podemos até buscar fazer o bem como meio de recarregar nossas energias, mas se estivermos distantes de Deus, isto é, desconectados da fonte suprema de luz, encontraremos imensa dificuldade para permanecer na conduta do bem. Em algum momento faltará empenho, motivação, disposição, e, finalmente, perderemos de vista a razão pela qual estamos buscando este bem. Em outras palavras, é a luz de Deus que nos lembra do amor que podemos e devemos nutrir pelas criaturas e por nós mesmos e que nos mantém firmes na tarefa de nos tornarmos pessoas melhores.

Exatamente por isso hoje constatamos a existência de tantas almas exauridas. Pessoas tristes, em depressão, intelectualmente desenvolvidas, mas emocionalmente destruídas. Em grande parte por conta da cultura estabelecida que separa o Divino do científico, colocando-os como antagônicos entre si e ignorando que fazem parte da mesma natureza, as pessoas acabaram por se afastar do pensamento em Deus, classificando o contato com Ele como ingenuidade ou misticismo. Tal “desencantamento” resultou na ruptura do ser com sua origem divina, impedindo-o de beber na maior fonte de amor de todas. Hoje, após diversas décadas de desenvolvimento intelectual da humanidade - avanços que inclusive proporcionaram facilidades inéditas -, sentimos as consequências desta ruptura pelo crescente número de pessoas infelizes e insatisfeitas com suas próprias vidas, mesmo que possuam tudo aquilo que a sociedade julga ser suficiente para ter uma vida plena e feliz.

As reflexões do Homo Moralis

Como dissemos antes, é chegada a era do Homem Moral. Aquele que se preocupa majoritariamente com sua conduta moral na vida encarnada. Entretanto, para assumir verdadeiramente a missão do mesmo, precisamos nos comprometer com três deveres. São eles: 1-) o dever para com Deus, 2-) o dever para consigo mesmo, e 3-) o dever para com o outro, sendo que os três estão intimamente interligados entre si, até mesmo chegando a, frequentemente, confundirem-se. A lei de Adoração, da qual estamos falando aqui, está especialmente ligada ao dever para com Deus. As demais serão abordadas nos temas seguintes.

No dicionário, “Adoração é o ato de amar de modo intenso, podendo ter ou não conotação religiosa. Está relacionado a respeito, reverência, forte admiração ou devoção em relação a determinada pessoa, lugar ou coisa”. Ou seja, adorar significa admirar e amar. E nós, inconscientemente, sempre projetamos em nós tudo aquilo que adoramos (não necessariamente será Deus). Isto é, buscamos automaticamente tornarmo-nos o que adoramos. Nossos objetos de Adoração estão constantemente potencializando nossas emoções e sentimentos. E se adoramos uma pessoa, buscaremos, voluntária ou involuntariamente, ser como esta pessoa. O mesmo se dá com ideologias, religiões, preferências estéticas, etc. “Onde está o vosso tesouro, aí está o teu coração”. Se o teu tesouro está em Deus, teu coração fará de tudo para se assemelhar a Ele. Por isso Jesus dizia: “Ama a Deus sobre todas as coisas” e “Sede logo perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito”. O mestre nos mostrava assim que o amor que direcionamos a Deus irá influenciar diretamente nossas disposições para o aperfeiçoamento moral.

A prece é a ferramenta mais valiosa de que dispomos para buscar uma aproximação inicial de Deus e assim garantirmos a disposição necessária para fazer o bem na prática, promovendo afinal a aproximação efetiva que buscamos. Quando elevamos o pensamento em prece, angariamos energias que nos ajudarão a resistir às tentações de todo tipo e nos permitirão tornar a boa conduta algo perene, que se prolonga no tempo. A prece é um vislumbre da felicidade que a plena conexão com Deus pode nos proporcionar e é também a maneira mais efetiva de encorajamento perante as tarefas celestes e mundanas. Sempre que hesitarmos nos caminhos do bem ou que pendermos em direção ao mal, a prece será uma estratégia segura para nos fazer focar naquilo que realmente importa.

No fim do século XIX, James Tyler Kent, em seus estudos sobre a homeopatia concluiu que, a despeito de existirem milhões de doenças catalogadas, existe apenas uma enfermidade primária, que daria origem a todas as outras, a que ele chamava de Psora Primária:
“A Psora Primária, devo recordar, é a “nebulosa lembrança”, que mancha a imaginação, do que o homem foi, do que o homem teve, do processo pelo qual ele deixou de ser o que era e de ter o que tinha; em conseqüência está composta por todos os passos do dito processo e, estes, constituem os germens das futuras atitudes miasmáticas […]”. Através de sua explicação, podemos verificar que as doenças surgem da desconexão do ser com sua própria origem, ou seja, com a entidade divina perfectível que somos. Pois no início dos tempos recebemos em nossos espíritos a inscrição das leis de Deus e sabíamos de cor tudo o que era necessário para alcançar a felicidade. No entanto, a inexperiência e o desconhecimento nos fizeram perder a nós mesmos e seguir por caminhos tortos. A enfermidade primária seria então a ruptura com Deus em determinado âmbito, e tal afastamento provocaria o esquecimento da Lei Natural por tanto tempo que viria a gerar até mesmo doenças físicas.

Se podemos afirmar que a origem de todos os nossos problemas está em nosso afastamento gradativo de Deus e suas leis, podemos também dizer que a natureza do nosso afastamento dEle irá influenciar fortemente nosso comportamento e nossas relações em diversos níveis. Portanto, a modalidade de ruptura que tivermos com Deus se imporá sobre a forma como lidamos com os outros e conosco mesmos. Sendo assim, nossos relacionamentos sofrerão influência direta desta modalidade. Caso nos afastemos de Deus na modalidade da revolta, nossas relações estarão marcadas pela revolta contra qualquer estrutura hierárquica, ou se nos afastamos dEle com base no ceticismo, também nossa maneira de nos relacionar levará esta característica. O mesmo se dá quando a causa do afastamento é a vergonha, a arrogância, o excesso de amor próprio, a indiferença, etc. Todas estas causas de ruptura serão projetadas exponencialmente em nossas relações.

Portanto, que, como homens morais, estejamos mais atentos à nossa relação com Deus, pois a natureza da mesma dá origem a todas as alegrias e tristezas que colheremos no futuro. A quantas anda o seu contato com Deus? Não seja tímido, pois Deus não julga nem se entristece com quem não faz prece há muito tempo, nem rejeita quem não tenha seguido suas recomendações por um longo periodo. Como grande pai (e mãe) que é, recebe a todos os seus filhos que buscam contato com Ele e busca lhes ajudar a ter sucesso em suas vidas. Para tanto, basta que tenham uma vontade sincera de corrigir os equívocos anteriores e serem pessoas melhores no futuro.


Artigo referente ao tema de 06/01:"Deus e Eu: A Origem do Espirito"


São chegados os tempos: a era do “Homo Moralis”

Sempre ouvimos dizer que “são chegados os tempos”. Tempos de grandes mudanças em que a harmonia virá a reinar sobre nosso planeta. Mas o que pouca gente pontua, no entanto, são as aparentes perturbações que serão causadas por este processo. Sendo assim, devido ao fato de não citarmos tão frequentemente que os novos tempos são precedidos por grandes dificuldades, fica parecendo que estes tempos nem estão tão chegados assim. Dá a impressão de que: ou os espíritos se equivocaram em sua profecia, ou o momento das grandes mudanças ainda não chegou.

Para que compreendamos como os novos tempos se estabelecem em nosso planeta, devemos primeiro entender a maneira pela qual Deus nos ensina a reformar nossos espíritos. Seria muito belo, afinal, se num estalar de dedos Ele inaugurasse os novos tempos, e repentinamente as pessoas passassem a emitir mais amor umas pelas outras ou que se iniciasse uma encarnação em massa de espíritos benevolentes. Porém, a mudança repentina de quem sempre agiu de maneira escusa não faz o mínimo sentido, e a encarnação em massa de espíritos superiores aqui na Terra consistiria na substituição dos inferiores que aqui se encontram por estes mais elevados, o que significa que nós – espíritos ainda moralmente atrasados (sim, não adianta pensar que você ou eu somos exceções) – seríamos apenas transferidos deste mundo para outro e manteríamos os mesmos padrões de comportamento em nossa nova morada. Desta maneira, quando os novos tempos também chegassem a este planeta, seríamos transferidos para outro, assim sucessivamente.

Portanto, a mudança repentina realizada por Deus, apesar de linda e indolor, não vai ocorrer. E se não vai ser através do estalar de dedos divino que iremos mudar, então como será? Sim, através da dor. Desde a pré-história, sempre foi a dor que nos estimulou a buscar melhores condições materiais e morais. E se antes a dor simplesmente nos fazia sair do lugar para escapar a um sofrimento e para buscar melhores situações materiais, hoje podemos ter certeza de que avançamos intelectualmente o suficiente para que a dor nos induza também à reflexão sobre o que não está bom em nossas relações para assim traçarmos estratégias no intuito de aprimorá-las. E é por isso que não há chegada de novos tempos sem que nossas feridas estejam expostas.

Não há a possibilidade de revisitarmos as mais escuras arestas de nossas personalidades caso estejamos usufruindo de bonança material ou emocional. Se as condições forem favoráveis, podemos até mesmo escondê-las e manifestá-las apenas quando ninguém está olhando, mas estas chagas comportamentais permanecerão em nosso âmago até que uma situação de provação as exponha. E é somente quando temos as feridas abertas, isto é, nossas vicissitudes trazidas à tona pelas condições externas, que somos capazes de reconhecê-las e, porventura, combatê-las. Ainda assim, não é certeza que nos engajaremos na reforma de nossas atitudes imediatamente após notar suas deficiências. Afinal, muitas destas ações negativas moralmente nos proporcionam prazer. E no cálculo egoísta de nossos corações pouco evoluídos, nossos subconsciente pode facilmente optar por se manter agindo desta forma, mesmo que tais ações prejudiquem um outro alguém. E é aí que a dor desempenha seu papel. Quando sofremos no mesmo âmbito em que fazemos sofrer, entendemos de coração o quão terríveis são as nossas más ações. É assim que nos obstinamos a, de fato, reformar nossa conduta.

Sabendo disso, creio que fica bem fácil notar que hoje, ano de 2019, os tempos são mesmo chegados. Nossa sociedade nunca esteve tão dividida e as tensões entre os pares se elevam cada vez mais. As pessoas sente-se encorajadas a ofender abertamente, a destilar seu ódio sem represálias e a admitir todos os seus preconceitos sem corar. Nunca nossas feridas estiveram assim tão abertas, e nunca tivemos tamanha sensação de ladeira abaixo como temos hoje. Porém, a desesperança advinda desta piora nas relações entre as pessoas não se sustenta se utilizarmos o ponto de vista do espírito imortal para compreender a situação. Precisamos mergulhar em nossas mais profundas falhas de caráter para admitirmos a existência das mesmas e, assim, buscar extinguí-las. É necessário que vejamos as partes mais feias da personalidade alheia, não para que julguemos, lamentemos ou percamos a esperança na humanidade, mas para que nos preparemos melhor para educar quem ainda guarda sentimentos retrógrados no coração. Devemos sempre lembrar que, se já tivemos a oportunidade de superar uma má tendência em determinado sentido, em outros ainda precisamos de tempo, educação e muita paciência de outros para melhorar. E com a mesma veemência com que julgamos os atrasados em determinada atitude negativa seremos também julgados em outras más ações que viermos a praticar.

Os tempos são chegados, de fato. Tempos em que deveremos deixar de ser os simples homo sapiens sapiens de sempre, em busca de melhorias técnicas para promoção de facilidades (como outrora fomos, nos dedicando majoritariamente a desenvolver ideias que nos proporcionaram o acesso a lugares distantes e a informações complexas). Afinal, se prestarmos atenção em que pé anda a marcha da humanidade, perceberemos que chegamos a uma época em que a produtividade, a tecnologia e a ciência em geral já atingiram altíssimos níveis. Com o conhecimento que temos hoje já seria possível proporcionar a todos uma vida materialmente confortável e, por isso, livre de uma série de problemas que atrasam nossa evolução. Mas se não há mais necessidade de aprimorar a utilização de recursos para satisfazermos as necessidades de todas as pessoas, por que não o fazemos de uma vez?

A resposta está na deficiência moral de cada um de nós que compomos esta massa de espíritos, encarnados e desencarnados, da Terra. E é por isso que chegou o tempo de nos tornarmos de vez o homem moral. O ser que se preocupa majoritariamente com sua conduta no objetivo de fazer os outros e a si mesmo mais felizes. O ser que não se descuida das minúcias de sua personalidade, sempre se preocupando com errar o menos possível, pois sabe que suas falhas de caráter podem ferir a suscetibilidade das pessoas ao seu redor. O ser que está a todo momento procurando todo o bem que pode fazer, mesmo nas frivolidades do dia-a-dia, sempre atento às palavras e pensamentos que poderiam violar a lei natural de Deus, a fim de evitá-los. O Homo Moralis, se quisermos usar um termo do latim.

Somente quando esta revolução interna se vulgarizar e tornar-se uma meta coletiva, é que vamos sentir a real mudança prometida pelos novos tempos. É importante pontuar, contudo, que este é um processo deveras lento em nossa visão. Pois os grandes processos coletivos (estamos falando de mais de 20 bilhões de espíritos, entre encarnados e desencarnados) não ocorrem no período de uma única geração da vida humana. Mais do que nunca precisamos nos utilizar de nosso ponto de vista espiritual para entender que os olhos de nosso corpo atual não verão esta mudança se completar. Agora que as feridas estão se escancarando (pois já vinham se abrindo há muitas décadas) é que o processo irá realmente começar. Tenhamos paciência conosco e com os outros, mas que jamais deixemos de avançar.


Recados da semana de 07/01 a 13/01!

Bom dia, galera, como vão?

Espero que bem

Bom, este final de semana a agenda MEPAJ está cheia. Tem coisa da mocidade no sábado e no domingo...

Sábado temos a reunião administrativa. Nesta reunião vamos delegar algumas tarefas para mocidandos que se voluntariaram para ajudar a construir uma mocidade sempre melhor.
Então, quem também estiver afim de fazer algo dentro da mocidade, pode chegar ein. Não precisa ser velho de casa nem ter acima de 18. Basta estar disposto 😁

E domingo vamos falar um pouco mais sobre as leis morais do Livro dos Espíritos, adentrando a questão do dever do ser consigo mesmo. Ou seja, a missão e a responsabilidade de progredindo constantemente.

O tema será "O Destino do Espírito: O ser Perfectível"

Tá bem dahora, podem chegar mais que certamente tanto a reflexão quanto a discussão vão ser sensacional!!!!!